Graça, Paz e Alegria!
No Portal Evangélico Compartilhando Na Web, em 22/03/2007.
Súplica e ações de graças
Salmo de Davi
1 A TI clamarei, ó Senhor, Rocha minha; não emudeças para comigo; não aconteça, calando-te tu para comigo, que eu fique semelhante aos que descem ao abismo.
2 Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamar, quando levantar as minhas mãos para o teu santo oráculo.
3 Não me arrastes com os ímpios e com os que praticam a iniquidade; que falam de paz ao seu próximo, mas têm mal nos seus corações.
4 Dá-lhes segundo as suas obras e segundo a malícia dos seus esforços; dá-lhes conforme a obra das suas mãos; torna-lhes a sua recompensa.
5 Porquanto não atentam às obras do Senhor, nem à obra das suas mãos; pois que ele os derrubará e não os reedificará.
6 Bendito seja o Senhor, porque ouviu a voz das minhas súplicas.
7 O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei.
8 O Senhor é a força do seu povo; também é a força salvadora do seu ungido.
9 Salva o teu povo, e abençoa a tua herança; e apascenta-os e exalta-os para sempre.
Logo no começo do salmo, o salmista invoca o Senhor, clamando para ser ouvido em seus anseios e inquietações, pois o Senhor pode ouvir. E muitas vezes Deus nos responde no silêncio, mas de vez em quando nos conforta no meio do silêncio sem resposta. Quando não temos resposta e nem mesmo o conforto do Senhor, esse silêncio se torna assustador! O salmista o compara com o silêncio daqueles que já morreram, que não ouvem nem são ouvidos.
O que o salmista espera é o cuidado do Senhor diante das investidas dos ímpios. Ele reclama da maldade desses e aguarda a punição para os mesmos diante de seus atos. Enquanto o salmista vivia a realidade da Lei e aguardava por isso, nós que vivemos o tempo da Graça, aprendemos com Jesus algo diferente: "Orai pelos vossos inimigos" (Lucas 23.34).
Devemos, como o salmista, declarar nosso louvor ao Senhor, falar de como tem sido o nosso proceder (até mesmo para notarmos se estamos realmente fazendo as coisas de maneira acertada), sem contar com a declaração de nossa confiança no agir do nosso Deus. Você confia? Então declare! Você já viu o Senhor agindo diante de uma inquietação sua? Declare que você confiou e pôde ver o agir do Senhor! Testemunhe! Fale da alegria que você teve ao ver o agir do Senhor. Devemos, diante das dificuldades, confiar, aguardar o socorro do Senhor, para então relatarmos nossa alegria por Sua atuação. Não devemos apenas esperar que o Senhor faça e depois deixarmos pra lá. Devemos confiar, aguardar e testemunhar, com alegria, o que o Senhor fez!
Então, além de clamarmos por nós, poderemos clamar por outras pessoas que estão ao nosso redor. As pessoas verão o que Deus fez por nós e procurarão o auxílio do Senhor. Pode ser que procurem você para declarar que o que você relatou tocou no seu coração e expliquem sua situação. Você poderá orar por essa pessoa, como o salmista faz no último versículo, clamando pelo povo. Pode ser que você nem fique sabendo que algo que você testemunhou tocou no coração de alguém que resolveu buscar de forma adequada ao Senhor. Mas você terá sido instrumento usado pelo Espírito Santo para modificar uma vida! No mínimo, você poderá dizer no final de um testemunho: "se o Senhor fez por mim, eu creio, fará por você também! Creia!". Assim, você também estará clamando por outras pessoas, sem nem mesmo saber quem são e quais as suas inquietações!
Declare sua confiança. Busque ao Senhor. Deixe Ele agir. Aquele que se levanta contra você deve ser abençoado por você, como nos ensinou Jesus. E você deve testemunhar, tanto para dar glória ao Senhor por Seus atos, como para que outras pessoas possam sentir que é possível!
Que o Senhor continue abençoando sua vida!
Forte abraço.
Em Cristo,
Ricardo, pastor